Contemporaneidade
As diversas contribuições ao debate se mostram insuficientes do ponto de vista teórico e infrutíferas no campo das políticas públicas e das transformações sociais. Apesar das inúmeras abordagens e formas de tratamento da “questão social” por parte dos governos conservadores, liberais e social o problema persiste e vem se agravando ao longo do tempo. Quando chegamos a este ponto, é preciso retornar às origens, reavaliando o passado para transformar o presente e construir o futuro.
A Questão Social deu origem ao empobrecimento do proletariado, atingiu contornos problemáticos, em especial para a sociedade burguesa, que para enfrentá-la recorreu à implementação de políticas sociais.
Segundo Iamamoto (1999, p. 27), a Questão Social pode ser definida como: O conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que têm uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos se mantém privada, monopolizada por uma parte da sociedade.
A questão social nos remete sempre a pensar sobre a forma de organização da sociedade e as diversas maneiras utilizadas para que as mazelas que atingem os menos favorecidos sejam reduzidas ou quem sabe até aniquiladas. O fato de a questão social ter surgido em um contexto histórico que privilegiava as relações trabalhistas em nada diminui a sua importância, uma vez que foi em decorrência destas relações de trabalho desiguais que a questão social se configurou como um resultado das desigualdades sociais que o sistema capitalista provoca.
Hoje o mundo está em crise, não só o Brasil sofre com a crise econômica, bem como com a desigualdade