Conteinerização
Novos conceitos de transporte foram apresentados a comunidade marítima, sendo a unitização de carga e sua padronização o princípio adotado pelas empresas de navegação para atenderem com eficiência e dinamismo os seus clientes.
Essa nova tecnologia permitiu que se investisse em um novo sistema e em equipamentos que proporcionassem rapidez no transporte, elevando a produtividade e a integração nos diversos sistemas modais.
Entretanto, nada disso foi fácil de ser iniciado, havia a grande soma de investimentos e o questionamento sobre a sua eficiência e praticidade e a definição de qual seria o padrão da carga unitizada não havia sido definido ,até a padronização estabelecida pela ISO International Standards Organization e a resistência de alguns na mudança, que não acreditaram na conteinerização de cargas.
Foi primordial para o desenvolvimento da conteinerização as padronizações das dimensões dos contêineres, visto que existiam diversos como o de 35 pés da Sea land .
A ISO International Standards Organization estabeleceu inicialmente as seguintes dimensões para o contêiner: altura e largura de 8 pés e o comprimento de 10, 20, 30 e 40 pés.
E depois padrões de altura de 8,6 pés e 9,6 pés.
Em abril de 1966, foi estabelecido a primeira linha no Atlântico Norte entre os portos americanos e europeus.
Já no início da conteinerização começou a surgir os benefícios de se embarcar cargas em navios full container , a permanência dos navios no porto foi reduzida em um terço e podiam carregar aproximadamente seis vezes a carga em DWT de uma embarcação regular do mesmo porte .
A conseqüência foi o aumento de produtividade da carga movimentada no cais.
Um berço de conteiner movimenta de 1.000.000 a 2.000.000 toneladas ano.
Mas para que fosse um sucesso, era preciso buscar a racionalização do transporte, os investimentos em navios, instalações e sistemas de suporte foram elevados.
Durante as décadas de 70 e 80 os portos começaram a investir