Conte Do Trabalho
O autor integrou uma série de análises recentes sobre valores no trabalho em um modelo de quatro estágios, que tenta capturar os valores próprios das diferentes coortes, ou gerações, da força de trabalho nos Estados Unidos! (Não existe uma presunção de que esse modelo possa ser universalmente aplicado a diferentes culturas.). O Quadro 3-3 propõe que os trabalhadores possam ser segmentados de acordo com a época em que entraram para a força de trabalho. Como a maioria das pessoas começa a trabalhar entre 18 e 23 anos, as épocas correspondem muito proximamente à idade cronológica dos trabalhadores.
Os trabalhadores que cresceram influenciados pela Grande Depressão, pela Segunda Guerra Mundial, pela liderança norte-americana na indústria manufatureira, pela Andrews Sisters e pelo Muro de Berlin entraram para a força de trabalho entre o início dos anos 40 e o começo dos 60, acreditando na ética de trabalho típica do protestantismo. Essas pessoas provavelmente dão maior importância a uma vida confortável e à segurança familiar.
As pessoas que ingressaram na força de trabalho durante os anos 60 até meados dos 70 foram fortemente influenciadas por J.
F. Kennedy, pelos
movimentos de direitos civis, pelos Beatles, pela guerra do Vietnã e pela competição do
"baby boom". Carregaram consigo uma boa parcela da "ética hippie" e da filosofia existencialista. Estão mais preocupadas com a qualidade de suas vidas do que com o acúmulo de dinheiro e bens materiais. Seu desejo de autonomia as leva a ter um compromisso de lealdade consigo mesmas, e não com a organização que as emprega.
Em termos de RVS, os valores mais altos são a liberdade e a igualdade.
Quem entrou para a força de trabalho em meados da década de 70 até o final da década de 80 reflete o retorno da sociedade aos valores mais tradicionais, mas com uma ênfase muito especial na realização pessoal e no sucesso material. Como geração, essas pessoas foram fortemente influenciadas pelo