Contação de histórias trabalhando com fantoches
“Contação de Histórias
Trabalhando com Fantoches” | |
Oficina: “Contação de Histórias: Trabalhando com Fantoches”.
“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Charles Chaplin
Público Alvo: Professores de Educação Infantil da REME de Itaquiraí.
Apresentação
A Educação Infantil deve cumprir um papel socializador, com aprendizagens diversificadas, para desenvolver uma identidade própria. As histórias de faz-de-conta representam experiências da vida real e acabam trazendo à tona os desejos, as preocupações e os medos infantis. Os jogos desenvolvem a linguagem e as habilidades sociais, pois levam as crianças a negociar com os colegas as regras e a divisão de papéis. Histórias infantis também constituem boas oportunidades para que a criança entre em contato com medos, conflitos e ansiedades. Não é à toa que são eternas as histórias de lobos e madrastas malvados, bruxas com encantamentos, e, por outro lado, fadas benfeitoras e crianças inocentes. De acordo com Vygotsky (1998), o faz-de-conta é uma atividade importante para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois exercita no plano da imaginação, a capacidade de planejar, imaginar situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação. Para este autor, “ a situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento, embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas a priori. A criança imagina-se como mãe de boneca e a boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal” (Vygotsky, 1998: 124). O teatro de fantoches apresenta valores sociais, lingüísticos e literários. Contribui para