Contação de historias
PERSONALIDADE DA CRIANÇA
Ivânia Shirley de Oliveira Campos da Paz
Escola Municipal Professora Clóris Trigueiro Peixoto - RN
Ivashirley@ibest.com.br
RESUMO
O trabalho reflete sobre a importância da contação de história na formação da personalidade da criança na faixa etária entre 6 a 8 anos. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola da rede pública de ensino no Município de São José de Mipibú-RN. Observou-se que, de início, existia resistência por parte das crianças em ouvir histórias. Manifestavam inquietação e falta de interesse, mas com o passar do tempo, a magia e o encantamento das histórias, foram transformando e despertando o imaginário infantil, favorecendo à formação das crianças como também à mudança de comportamento das mesmas. A partir dos estudos desenvolvidos e da observação durante a atividade perceberam-se avanços quanto à participação das crianças nos momentos de contação de história. Atualmente, as crianças não só ouvem as histórias, como também as recontam para os colegas da sala demonstrando que internalizaram atitudes de ouvir e contar, em decorrência, apresentam postura adequada à atividade.
Palavras-chave: Criança, História, Personalidade.
1. INTRODUÇÃO
Desde as civilizações antigas já havia o hábito de contar histórias. Na Grécia
Antiga, por exemplo, existiam os Aedos, que narravam episódios de heróis e suas conquistas. Na Idade Média, os cronistas divertiam os nobres com seus relatos. No século
XVII, nasceram os primeiros contos para as crianças. No Brasil, a tradição de contar histórias já existia entre os índios e continua até hoje.
Através da contação de história de forma oral os povos antigos mantinham viva sua cultura, não permitindo que o tempo mudasse o modo de viver de seus povos. Os mais velhos eram considerados mais sábios e tinham a responsabilidade de passar para os mais novos seus costumes e sabedoria.
Para que uma estória realmente prenda a