contação de historia
No decorrer da observação participativa no CMEI, percebemos que a professora e a auxiliar se apropriam da literatura infantil como uma prática na atividade pedagógica na turma do agrupamento C (crianças de dois a três anos). Para Mittmann (2010, p. 7):
[...] a Literatura Infantil é uma prática interdisciplinar que está relacionada com outros modos de expressão (o movimento, a imagem, a música) que formam a bagagem comunicativa da criança desde os seus primeiros anos [...].
Neste sentido, entendemos que a prática da literatura infantil deve ser iniciada já na educação infantil, pois as crianças se mostrarão interessadas pelas imagens, e todo o movimento do livro. Segundo Abramovich, (2006, p. 17)
[...] é ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor a insegurança, a tranquilidade e tantas outras mais, e viver profundamente tudo que as narrativas provocam em quem as houve, com toda a sua amplitude, significância e verdade que cada uma delas faz (ou não) brotar, pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário [...].
Sobretudo, Souza (1997) salienta também a importância da contação de história na sala de aula, afirmando que a criança nessa fase, por não ser alfabetizada, ao ouvir história torna-se capaz de questionar, o que estimula a imaginação e desperta nela a curiosidade. E a partir daí vai organizando suas ideias dentro do seu processo de aprendizagem. Em nosso estágio supervisionado, percebemos que as crianças da respectiva turma demostraram enorme curiosidade no momento que a auxiliar fez a leitura de uma história. Para tanto, a auxiliar lançou mão de diferentes meios a fim de obter a participação da turma, tais como a entonação na voz, dando à leitura um tom musical, para facilitar a compreensão das ideias do livro; o colorido das imagens também foi também utilizado como um