Contar histórias: uma arte sem idade
Antecedentes ou uma história na primeira pessoa:
A autora conta como foi seu primeiro contato com as crianças em sala de aula, quando era estagiária do curso de magistério. “Aprendi a primeira lição do magistério: ouvir histórias e cantar são coisas de que as crianças gostam muito.”(SILVA, 1999, p.8). Contar histórias passou a ser sua atividade favorita. Em função disso resolveu aprimorar e ensinar as técnicas aprendidas a partir desse livro.
Capítulo 1: Escolha da história.
Deve-se conhecer os interesses predominantes em cada faixa etária. A linguagem deve ser correta, simples e clara. Recursos onomatopéicos e repetições contribuem para tornar a história interessante para as crianças e dão força às expressões. “Nem toda história vem no livro pronta para ser contada. A linguagem escrita, por mais simples e acessível, ainda requer a adaptação verbal que facilite sua compreensão e a torne mais dinâmica, mais comunicativa.”(SILVA, 1999, p.13).
Para os pré-escolares, as histórias devem ter enredo simples, vivo e atraente, contendo situações que fazem parte da vida das crianças, na fase mágica, os pequenos solicitam várias vezes a mesma história e a escutam sempre com encanto e interesse.
Na idade escolar, as crianças de 1ª e 2ª séries, que ainda não possuem bom nível de leitura, gostam das histórias da faixa etária anterior, havendo grande interesse nos contos de encantamentos, numa fase posterior é que os contos de fadas com enredo mais elaborado e longo ocuparão a imaginação dessas crianças.
Capítulo 2: Estudo da história infantil.
“Estudar uma história, é em primeiro lugar divertir-se com ela, captar a mensagem que nela está implícita e, em seguida, após algumas leituras identificar os seus elementos, isto é, que constituem a sua estrutura.” (SILVA, 1999, p.21). A autora fala da importância de se estudar a história, diferenciando no enredo o que é essencial e o que são detalhes. A história deve conter introdução,