Contar historias para criannças hospitalizadas

Contar histórias para crianças Hospitalizadas: relato de uma estratégia de humanização.
Principais resultados de estudo desenvolvidos.

As crianças estiveram predominantemente participativas (29%), receptivas (20%), atentas (17%), alegres (16%), entusiasmadas (15%); somente 3% ficaram dispersas. Os acompanhantes estiveram predominantemente receptivos (26%), atentos (25%), participativos (25%), entusiasmados (23%); somente 1% ficou disperso. Os profissionais de saúde foram predominantemente colaborativos (44%) ou atentos (19%); porém, 9% foram indiferentes e 28% faltaram. As entrevistas também foram favoráveis à prática. A leitura mediada para pacientes e acompanhantes teve impacto positivo, como estratégia de humanização desenvolvida pelo Projeto Biblioteca Viva do Hospital Infantil Albert Sabin. Deve-se ressalvar que as observações foram feitas pelos mediadores. Os resultados dos 253 questionários, respondidos pelos mediadores de leitura, relativos às reações de crianças, acompanhantes e profissionais de saúde presentes à leitura de contos infantis estão contidos na Tabela 2. As reações da quase totalidade das crianças e acompanhantes foram favoráveis. Dos profissionais de saúde, apenas 9% demonstraram reação de indiferença. Foi verificado também, que em 28% das mediações não havia funcionário presente. As sensações e impressões de mediadores durante a leitura, relatadas no questionário, estão contidas na Tabela 3. A repercussão da leitura sobre os mediadores foi bastante favorável. As entrevistas dos 12 participantes da leitura foram também favoráveis à prática. Na Tabela 3 estão conteúdos das Unidades de Sentido das Falas destes sujeitos, onde foram encontradas as seguintes unidades de