Contaminação de mercurio, chumbo e amianto
2012
Contaminação por mercúrio e chumbo.
O mercúrio e o chumbo estão presentes em objetos comuns no dia-a-dia. Esses matérias estão nas lâmpadas fluorescentes, pilhas, tintas, restos de produtos de limpeza, embalagens de aerossóis, coisas que necessitamos e podem causar grandes estragos no meio ambiente e na saúde humana, caso não sejam descartados apropriadamente.
São produzidas só no Brasil cerca de 800 milhões de pilhas comuns por ano. Cada pilha dessas permanece contaminando o solo por 50 anos. Nem todos os tipos de pilhas e baterias apresentam o mesmo risco ambiental, mas lançá-las ao lixo comum é um erro recorrente.
As pilhas e baterias em maior número no mercado são as não-recarregáveis de zinco-carbono, com baixos teores de mercúrio. São aquelas pequenas, que você usa no controle remoto ou no relógio de parede. As recarregáveis do tipo níquel-cádmio, assim como as baterias de carros, são de alto risco ambiental.
O mercúrio é considerado o elemento mais tóxico para o homem e grandes animais, podendo causar, dentre outras coisas, perda de memória, alterações de metabolismo, irritações a pele e danos ao sistema respiratório. O chumbo, também encontrado em tintas (como essas usadas em sinalização de trânsito), inseticidas e vidros, também causa perda de memória, dores de cabeça, distúrbios digestivos e tremores musculares. Os dois componentes são usados na fabricação das lâmpadas fluorescentes. Por isso, é importante descartá-las em lixo apropriado.
Os componentes tóxicos que contaminam o solo e a água chegam a animais e vegetais de regiões próximas e, pela cadeia alimentar, quem acaba comendo esses animais somos nós, seres humanos. Muitos resíduos contaminam por meio de inalação e pela pele, além de se acumularem no organismo mesmo depois de anos.
Por isso é importante buscar o descarte correto para esses materiais em postos especiais de coleta em supermercados, estabelecimentos comerciais e redes de assistência técnica.