Contador
Se a posição clássica admite que dada a curva da procura do capital e a influência das mudanças sobre a propensão à poupança, partindo dos rendimentos dados, o nível de rendimento e a taxa de juro devem ter uma correlação única ou se for conhecida a taxa de juro, a curva de procura do capital e a influência da taxa de juro sobre a propensão à poupança, partindo de níveis conhecidos de rendimento, o nível destes deve ser o factor que iguala o montante de poupança com o montante do investido. Tudo depende do nível do rendimento
O problema está em que a teoria clássica esquece a influência das mudanças no nível de rendimentos[7]. As variáveis independentes da teoria clássica da taxa de juro são a curva de procura do capital e a influência dessa taxa sobre a quantidade poupada de um determinado rendimento. Por isso, quando a curva de procura se desloca, a nova taxa de juro, será fixada no ponto de intersecção da nova curva de procura e a curva de poupança.
A posição clássica seria sustentável, se for considerado que a unidade dos salários se modifica ao ponto de provocar uma mudança na preferência pela liquidez, para restabelecer a taxa de juro, que neutralizaria o suposto deslocamento de modo a levar a produção ao nível anterior. Isso só seria plausível em relação com o equilíbrio de longo prazo, nunca sendo válido para o análise de curto período[8]. Isto quer dizer que o investimento e o rendimento poupado não constituem a base para a determinação da taxa de juro.
A dificuldade resulta em