contador gray
Esta experiência tem como objetivo a familiarização com as principais características de multiplexadores e decodificadores comercialmente disponíveis e com montagens de funções lógicas utilizando multiplexadores e decodificadores. A parte experimental compreende a montagem de um contador em código Gray a partir de componentes básicos como contador binário, multiplexadores, decodificadores e portas lógicas. 1. PARTE TEÓRICA
O uso de códigos em projetos de circuitos digitais depende da sua aplicação. Por exemplo, em situações em que é necessária a realização de operações aritméticas, é comum o uso do código binário. Esta escolha se deve pela existência de circuitos com funções pré-projetadas, como as ULAs e somadores.
Há códigos específicos para certas aplicações, como por exemplo, no uso de displays de 7 segmentos. Estes dispositivos necessitam da ativação de cada um dos segmentos separadamente. A figura 1 apresenta a identificação dos segmentos e alguns exemplos. Quando, por exemplo, o dígito 1 deve ser apresentado, os segmentos b e c devem ser ativados, então o código equivalente ao dígito 1 é 0110000 (abcdefg). Figura 1 – Display de 7 segmentos e alguns exemplos (fonte: Wakerly, 2006).
Em outras ocasiões, pode ser necessário o emprego de outra codificação numérica. Uma destas ocasiões é quando a aplicação necessita de um código em que a distância de Hamming entre valores consecutivos seja
1. O código Gray é uma codificação numérica que atende este requisito, ou seja, entre dois valores consecutivos há a mudança de apenas 1 bit. A tabela I mostra os códigos binário e Gray de 4 bits.
Tabela I – Códigos binário e Gray de 4 bits.
Decimal Binário Gray
0 0000 0000
1 0001 0001
2 0010 0011
3 0011 0010
4 0100 0110
5 0101 0111
6 0110 0101
7 0111 0100
8 1000 1100
9 1001 1101
10 1010 1111
11 1011 1110
12 1100 1010
13 1101 1011
14 1110 1001
15 1111 1000
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