contador de historias
Criado na Febem desde os seis anos de idade, aos 13 anos ele conhece a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros), que mudou sua vida radicalmente.
O filme mostra a vida de Roberto Carlos Ramos (Cleiton Santos, na idade adulta), pedagogo mineiro e um dos melhores contadores de história da atualidade.
Criado na Febem desde os seis anos de idade, aos 13 anos ele conhece a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros), que mudou sua vida radicalmente.
Se quando alguém te diz: “Hey, você já viu aquele filme sobre o contador de histórias?” a primeira coisa que vem à sua mente é o premiado filme com Tom Hanks, bem, então é hora de rever os seus conceitos. Ou talvez assistir a este excelente filme nacional, ainda em circuito nos cinemas do país.
“O Contador de Histórias”, filme do diretor Luiz Villaça (“Por trás do pano” e “Cristina quer casar”), conta a história, real, de Roberto Carlos Ramos, o mineiro que, tendo passado uma parte considerável de sua infância na FEBEM de Belo Horizonte, viu-se salvo da sina de criminalidade e morte que o esperava por uma senhora francesa, de muito bom coração e, talvez, uma quantidade muito pequena de bom senso.
Primeiro, vamos à história por detrás da história. Roberto Carlos Ramos era o filho mais novo de uma família com dez crianças. Sua mãe, lavadeira, com muito esforço sustentava a casa. Um dia, enquanto assistia televisão na casa de um dos vizinhos, que abria as portas a todos da favela por ser o único que possuia um televisor, a mãe de Roberto viu uma propaganda, claramente militar, sobre os benefícios da FEBEM como lugar de combate à marginalidade e à miséria infantil. Como a senhora só podia colocar um dos filhos na FEBEM, escolhe o caçula, então com seis anos, com as esperanças de que ele tenha escola, comida e uma cama própria, bem como