Contabéis

INTRODUÇÃO

Para começar uma discussão sobre o sistema monetário precisamos primeiramente entender o conceito econômico de moeda. Segundo Mankiw (2007) “moeda é um conjunto de ativos na economia que as pessoas usam regularmente para comprar bens e serviços de outras pessoas”. Tomando este conceito como base, pode-se dizer que a moeda é o ativo de maior liquidez na economia, logo pode impactar na economia de três formas distintas: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. A moeda como meio de troca representa um direito sobre riquezas, permitindo ao seu portador adquirir certa quantidade dessas riquezas ou produtos equivalentes, à sua escolha, até onde o alcança o valor indicado. A moeda também pode assumir a função da unidade de conta, que representa o padrão para os usuários expressarem preços e registrarem débitos, além dessas funções, também pode ser utilizada como reserva de valor, ou seja, a opção de transferir o poder de compra atualmente para o futuro. Essas funções diferenciam a moeda dos demais ativos da economia. O conceito de moeda abrange dois tipos: moeda-mercadoria, quando ela adquire mesmo valor de uma mercadoria sendo esta com valor intrínseco; e o conceito de moeda de curso forçado, que é a moeda usada por decreto governamental e não possui valor intrínseco[1]

ANÁLISE DO CAPÍTULO

No capítulo podemos observar o real significado de moeda, seu impacto no sistema monetário e a importância dos bancos para a circulação do capital. Para entender a circulação de moeda na economia inicialmente devemos entender o conceito de moeda corrente para medir a quantidade de moeda na economia. Chamamos de moeda corrente toda a moeda em circulação mantida em carteira, porém não é o único critério para medir a quantidade de moeda, pois também devemos considerar os depósitos à vista e a emissão de cheques, entretanto a complexidade da economia atual exige que outros fatores sejam levados em conta para obtenção da