Contabilização das contas de débito e crédito
Como foi visto no tópico anterior, a contabilidade por balanços sucessivos, embora seja correta e facilite a visualização do processo contábil, apresenta uma inconveniência no seu aspecto prático: não é recomendável quando a empresa realiza muitas operações (que é o caso de quase todas as empresas). Imaginemos uma empresa com mil operações diárias: teríamos que fazer mil balanços sucessivos, o que seria impraticável.
Dessa forma, sem perder de vista esta metodologia, utiliza-se outro processo mais rápido e prático: o controle individual por contas, registrando-se aumentos e diminuições em cada conta isoladamente. Ao final de um período determinado, relacionam-se todas as contas, de forma resumida e ordenada, e chega-se ao Balanço Patrimonial.
A utilização de Razonetes
Razonete, em contabilidade, é uma representação gráfica em forma de “T” bastante utilizada pelos contadores. É um instrumento didático para desenvolver o raciocínio contábil. Através do razonete são feitos os registros contábeis individuais por conta, dispensando-se o método por balanços sucessivos.
Da mesma forma que o Balanço, o razonete tem dois lados; na parte superior do razonete coloca-se o título da conta que será movimentada.
A representação gráfica abaixo ilustra melhor os dois instrumentos:
Balanço Patrimonial Título da Conta Ativo | Passivo | | Débitos | Créditos | | | | | | | | | | | | | | | |
Lançamentos nos Razonetes
Para cada conta do Balanço Patrimonial abre-se um razonete e nele realiza-se a movimentação. De um lado dele registram-se os aumentos; e do outro as diminuições. A natureza da conta (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido) determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser utilizado para diminuições.
Recapitulando: as contas do Ativo tem saldo devedor, as contas do Passivo e do