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A família presente em todas as sociedades é um dos primeiros ambientes de socialização do indivíduo, atuando como mediadora principal dos padrões, modelos e influências culturais (Amazonas, Damasceno, Terto & Silva, 2003; Kreppmer,1992,2000). É também considerado a primeira sociedade que em conjunta com outras, busca assegurar a continuidade e o bem estar dos seus membros e da coletividade, incluindo a proteção e o bem estar da criança. A família é vista como um sistema social responsável pela transmissão de valores, crenças, idéias e significados que estão presentes nas sociedades (kreppner, 2000).
Diante das transformações do mundo, as modificações da sociedade, a formação do homem depende cada vez mais da família como origem de valores, regras e laços afetivos importantes e determinantes para a construção da personalidade, característica e outras condutas relevantes para o equilíbrio do individuo quanto ao seu desenvolvimento social.
A escola é um espaço onde os mesmos valores, regras e laços afetivos terão a continuidade, juntamente com os saberes sistematizados contribuindo assim para a formação do ser humano para a sua cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A escola e família compartilham funções sociais, políticas e educacionais na medida em que contribuem e influenciam a formação do cidadão (Rego, 2003)
A compreensão dos diferentes aspectos culturais é fundamental para entender as características e o entendimento da escola em seus processos legais tendo em vista as peculiaridades de cada instituição escolar.
Piter MacLaren, por sua vez, em uma de suas obras mais conhecidas: ’Rituais na Escola: em direção a uma economia política de símbolos e gestos na educação “(1991), defende que a educação pode ser entendida como um grande sistema cultural, onde o ensino e a aprendizagem são pensados como uma representação simbólica ou ritual.
Na escola o planejamento deverá estar associada a diferentes