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A ARQUEGENEALOGIA DE FOUCAULT
A arqueologia é o método próprio á analise da discursividade local.
A genealogia é a tática que a partir da discursividade local assim descrita, ativa os saberes libertos da sujeição que emergem desta discursividade.
Na proposta metodológica dada por Foucault, buscam-se compreender a historia dos conceitos, em seus diversos campos de constituição e de validade de suas regras sucessivas de uso, os meios teóricos múltiplos em que foi realizada e concluída sua elaboração, distinguiria não apenas os acontecimentos considerados importantes, mas acontecimentos diversos, de duração breve ou longa, estabeleceria a regularidade de enunciação dos discursos que caracterizam uma forma discursiva tanto no sentido mais discreto ou banal, demarcaria uma prática discursiva determinada, pontos em que as contradições se constituem, forma que assume relações que estabelecem entre si e domínios que comandam. Para Foucault a arqueologia não se diria a uma ciência, uma racionalidade, mas um emaranhado de interpositivade, com efeito multiplicador entre formações discursivas as mais diversas e campos não discursivos. A arqueologia teria por proposito descrever a constituição do campo, entendendo- o como uma rede, formada na inter-relação dos diversos saberes presentes, é nessa rede que se abriria o espaço de possibilidade para a emergência do discurso.
Já na Genealogia do conhecimento, a análise se voltaria para a prática discursiva, as quais e nas quais se formam objetos, conjunto de objetos, enunciações, jogos de conceitos, temas e escolhas teóricas, buscando a origem dos saberes, da configuração de suas positividades, propondo-se demarcar os acidentes e os acasos, sejam pequenos desvios ou inversões completas que deram origem ao que hoje existe e possui valor, para Foucault todo conhecimento só poderia existir a partir de condições políticas para se que se formem tanto o sujeito quanto os domínios de saber, não deveria prender a investigação a um