Contabilidade

CAPÍTULO 3 - NOÇÕES DE PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔ­MICO E FINANCEIRO

Antes de abordar esse ponto, gostaríamos de fazer uma abordagem rápida de um conceito básico, que, embora não utilizado habitualmente na Contabilidade Financeira, seja de grande importância para a compreensão do assunto e para a tomada de decisões:
CUSTO DE OPORTUNIDADE - Representa quanto a empresa deixou de ser remunerada por ter optado pela aplicação em determinada alternativa em vez de outra. Podemos exemplificar esse conceito com a utilização de recursos na aquisição de equipamentos de usinagem por um empresário: O Custo de Oportunidade desse investimento é o quanto ele deixou de ganhar por não ter aplicado o mesmo valor em outra forma de investimento (algum investimento que estivesse a seu alcance, ou uma aplicação financeira).
Em geral a comparação entre as opções é uma tarefa difícil, se consideradas as condições de risco, de situação do mercado e outras. Se levarmos em conta que as receitas com aluguel estivessem em alta, o grau de risco entre uma opção e outra seriam bastante diferentes. Se o mercado de capitais estivesse em franco crescimento, também seria o caso de analisarmos o grau de risco entre as opções apresentadas.

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL
De modo geral, sabemos que o Ponto de Equilíbrio será alcançado quando a soma das Margens de Contribuição totalizar um montante suficiente para cobrir todos os Custos e Despesas Fixas. Teoricamente nesse ponto não há lucro nem prejuízo, desde que a produção seja igual à venda. Esse é o Ponto de Equilíbrio Contábil, ou PEC.
No entanto, um resultado contábil nulo significa que a empresa, em termos econômicos, está perdendo, se considerarmos o juro do capital próprio investido.
Vamos supor que uma empresa apresente os seguintes números: Custos + Despesas Variáveis: R$ 600,00 por unidade produzida Custos + Despesas Fixos R$ 4.000.000,00 por ano Preço de Venda Unitário R$ 800,00

Nesse Caso,