Intrabase: Com base em números recolhidos pelo IBGE e outros mecanismos auxiliares, como listas de inadimplentes e o histórico de clientes das próprias empresas para quem prestam serviços, a Intrabase surgiu há três anos com uma ideia peculiar: aperfeiçoar e refinar estatísticas para oferecer o caminho mais curto às empresas que buscam chegar diretamente ao público alvo, economizando tempo e focalizando melhor sua estratégia de marketing. Eles são capazes de saber como se comportam os moradores de uma Rua em Higienópolis, identificar o padrão de consumo de um condomínio na Barra da Tijuca e antever o risco de calote dos habitantes da zona central de uma pequena cidade do interior. Manuseando a exaustão todo tipo de estatística, a Intrabase garante que é possível detectar linhas gerais de comportamento e padrões de consumo de "microrregiões" com até 300 domicílios. Para cada microrregião, os habitantes são divididos em dez segmentos, que indicam seu perfil de consumo - da elite a quem dificilmente vai gastar dinheiro com qualquer bem supérfluo. Para ilustrar o trabalho, o diretor-geral da Intrabase, Martin Gutierrez, cita o caso de um banco que havia comprado uma lista com 12 milhões de pessoas para fazer uma ofensiva de publicidade dos seus serviços. Sem aplicar nenhuma estatística à lista, ela dispersava recursos e tempo. Ao cortar sua base pela metade, apenas identificando as microrregiões em que o padrão de consumo indicava melhor acolhido dos produtos, conseguiu-se gastar menos e aumentar as vendas. No Brasil, a Intrabase já conquistou clientes como bancos (Icatu), operadoras de telefonia (Embratel e Claro) e seguradoras (Sul América e Porto Seguro). A atuação no mercado interno despertou o interesse de empresas no México, no Chile (um dos principais bancos do país) e de Angola (onde fechou parceria com uma rede varejista local). Até agora, uma das dificuldades encontradas no mercado brasileiro foi o desconhecimento da aplicação de estatística no marketing