Contabilidade
Prof. Jefferson Amaral é Bacharel em Ciências Contábeis, Especialista em Controladoria Governamental e Docência do Ensino
Superior. Atua como empresário contábil e docente na UFPI e UESPI. Email: jeffersonramelo@hotmail.com, twitter:
@amaral_prof, blog: profjeffersonamaral.blogspot.com
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2.1. Escola do pensamento contábil
Escolas do pensamento contábil foi um conjunto de teorias defendidas por vários estudiosos em vários momentos do processo histórico contábil, e também em diferentes regiões com área de concentração maior no continente europeu, pois ali se constitui o berço da contabilidade, mais pontualmente na Itália. Essas teorias sempre foram muito debatidas por outros estudiosos, derrubadas ou reaproveitadas para construção de novas teorias. O certo é que nos dias atuais não podemos dizer que adotamos uma ou outra escola, mas sim que fazemos parte do conjunto delas.
2.1.1. Escola Contista
Alguns autores consideram esta escola como a primeira em que estudiosos teorizaram a respeito da contabilidade. Surgiu no século XV e foi até o século XVIII.
Foi a escola de maior duração. Tinha como objeto de estudo as contas. Teve como fato relevante neste período a Teoria das Cinco Contas Gerais de De Granges (1795), resumindo as transações do comércio nas seguintes contas:
1- Mercadorias
2- Caixa
3- Contas a receber
4- Contas a pagar
5- Lucros e perdas
Dentro dessa teoria a sistemática do débito e do crédito funcionava da seguinte forma, segundo Iudícibus, Marion e Faria (2009) “debitar aquele que recebe e creditar aquele que fornece”. Como essas relações de debitar e creditar são pessoais. De Granges imaginou que todas as contas representam o comerciante e, por isso, ele é “devedor” quando recebe e “credor” quando fornece.
A escola Contista perde influência devido à falta de suporte teórico, pois as contas não são a causa, mas o efeito que expressa fenômeno patrimonial. Logo uma