contabilidade
Este insight deve-se principalmente à Adam Smith. Por mais que indivíduos e empresas busquem o lucro pessoal e pensem individualmente, oresultado final é favorável à sociedade como um todo. Smith usou o termo mão invisível do mercado para descrever este paradoxo. Para que este efeito aconteça, a competição é fundamental pois gerapreços menores e maior eficiência na produção. Em contraste, a teoria do planejamento central era de que apenas o governo poderia organizar a atividade econômica de uma maneira que promovesse o bem-estareconômico de todo o país. O principal mecanismo para organizar a atividade econômica é o preço. Quando ele pode flutuar livremente, permite os ajustes automáticos do sistema. No planejamentocentralizado, os preços eram fixados por agentes do estado que impedia o ajuste automático dos preços e, em consequência, que a mão invisível atuasse coordenando as milhões de famílias e empresas que compõe aeconomia.
Em um sistema socialista a decisão quanto ao: o que, como e para quem produzir, é de inteira responsabilidade do Estado. As decisões dos problemas econômicos estavam centralizadas nas “mãos” dos planejadores econômicos do governo.
Com o colapso do comunismo na União Soviética e no Leste Europeu na década de 80, a concepção da centralização cede lugar ao poderoso Mercado.
Numa economia de mercado, as decisões do planejador central são substituídas pelas decisões de milhões de empresas e famílias. As empresas decidem quem contratar e o que produzir. As famílias decidem em que empresas trabalhar e o que comprar com seus rendimentos. Essas empresas e famílias interagem no mercado, ninguém cuida do bem-estar econômico de toda a sociedade.
“A mão invisível do mercado” foi uma analogia empregada por Adam Smith para explicar como, numa economia concorrencial, a busca pelo interesse individual pode resultar em melhoria do bem comum. Segundo o pensador