contabilidade
O Popular
27/06/2014
O anúncio da conclusão do trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis e o Maranhão já está movimentando a indústria de produção de trens. Em uma das empresas fabricantes de vagões no País, a procura cresceu 40% este ano e as encomendas deste ano somam 2,6 mil vagões. Em Goiás, a maior procura é por vagões específicos para transporte de grãos, minérios e combustíveis. A expectativa é que a procura aumente ainda mais nos próximos meses, quando as empresas de logística obtiverem autorização da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias para operarem nos trechos já liberados da Norte-Sul. A Valec informou que vem sendo procurada por várias empresas interessadas em participar do processo de oferta pública. A cessão de direito de uso de capacidade de tráfego está prevista na Política de Livre Acesso ao Subsistema Ferroviário Federal. O objetivo é ampliar a oferta do serviço de Transporte Ferroviário de cargas, ampliando o número de operadores e a concorrência. A estimativa é que a Norte-Sul poderá movimentar 15 milhões de toneladas de cargas por ano. GRÃOS A procura na indústria de vagões está sendo puxada pelo transporte de grãos. O presidente da AmstedMaxion, Ricardo Chuahy, informa que a estimativa desse mercado é que cada quilômetro de um novo trecho liberado demande de três a quatro vagões. Ele lembra que a Norte-Sul passa próximo a áreas importantes para produção de grãos, minérios e combustíveis. "Há uma demanda maior por vagões específicos para estes produtos", destaca Ricardo. Segundo ele, a Amsted Maxion, fabricante que detém 65% do mercado de vagões de carga, oferece vagões adaptados para cada tipo de produto transportado no Brasil e está se antecipando às necessidades desse mercado, que só tende a crescer. A demanda por vagões para transportes de grãos via Ferrovia já é crescente, uma vez que o transporte rodoviário está congestionando os portos brasileiros. A procura já