contabilidade
Venicio Marcante, Berdan Riboli
PASSOS, C.R.M.,NOGAMI,O. Princípios da Economia. 5 ed. São Paulo:
Poneira Thomson Learning, 2005. REGINA CELIA DE FREITAS SOBREIRA.
No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. Os alimentos e animais serviam como moeda de troca, quando era produzido mais alimento que o necessário, eles eram usados para a troca, ocorria uma certa dificuldade no escambo, pois as mercadorias não tinham uma medida certa de valor entre os elementos a serem trocados. O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados, apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte. Existiram muitos tipos de moedas de trocas, sal, no Brasil café. Mas com o passar dos tempos as mercadorias foram oscilando no seu valor, então foi este tipo de comercio foi diminuindo.
Quando o homem descobriu o metal, logo usou para fabricar seus utensílios e armas. A partir daí, a moeda de troca padrão era o metal, sendo de sua forma natural ou em forma de objeto. O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
A partir da descoberta do metal, surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais, eram pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. Os metais usados para a emissão destas moedas eram ouro, prata e cobre. A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto