contabilidade
MÓDULO I
1. INTRODUÇÃO
1.1. UM BREVE HISTÓRICO:
A partir do momento em que o homem se sociabilizou e criou a dimensão de posse dentro desta sociedade, desenvolveu-se naturalmente a necessidade de controle através do registro dos fatos pertinentes a estas posses.
Existem registros em cavernas, em papiros e tabuletas de argila, alguns realizados há mais de oito mil anos, conforme comenta Anete Costa em seu artigo: Historicidade da Ciência Contábil1 (1985).
A contabilidade tem sua evolução intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das relações sociais e econômicas da sociedade. Sendo assim, de acordo com D’Auria2, a evolução da contabilidade se divide em seis fases:
• CONTABILIDADE PRIMITIVA (Idade Antiga);
• PERÍODO ESTACIONÁRIO (Idade Média);
• PRIMEIRA SISTEMATIZAÇÃO (Século XV);
• PERÍODO DE CONSOLIDAÇÃO (Século XVI a XVIII);
• FASE CIENTÍFICA (Século XIX);
• ATUALIDADE (A partir do Século XX).
A Contabilidade tem uma evolução demasiadamente lenta durante as suas três primeiras fases, o que não é de se estranhar devido ao fato de que a sociedade em si também não teve grandes revoluções em sua forma de negociar e produzir bens.
Em 1494, com a publicação do Frei Luca Pacioli, “Tractatus de Computis et scripturis “, que tratava do método das partidas dobradas, forma utilizada até os dias atuais, a contabilidade deixa a fase da primeira sistematização e passa a viver uma nova fase marcada pela consolidação e pelo estudo científico.
A Escola Européia tem seu desenvolvimento e ascensão até 1840.
A partir de 1891, através do desenvolvimento da Teoria Materialística por Fábio Besta, surge a Era do controle, que define a contabilidade como a ciência do controle econômico.
No século XX, a partir dos anos vinte, inicia-se a ascensão da Escola Americana de Contabilidade, expansão decorrente da presença de empresas americanas em vários países.
1. FERREIRA, Anete C. Costa, Historicidade da Ciência