Contabilidade
Os padrões de contabilidade vigentes até então no País, sofreram várias modificações com a Lei 11.638/07, sendo seu objetivo a convergência aos pronunciamentos internacionais de contabilidade.
Tais pronunciamentos internacionais de contabilidade são emitidos pelos IASB (International Accounting Standards Board), através do IFRS (International Financial Reporting Standards) e do IAS (International Accounting Standards).
Estes órgãos internacionais funcionam da seguinte maneira: os primeiros pronunciamentos referentes às Normas Internacionais de Contabilidade são conhecidos como IAS, sendo compostos por 33 pronunciamentos numerados de IAS 1 a IAS 41; os IFRS são os pronunciamentos mais recentes, sendo 5 no total, e numerados de IFRS 1 a IFRS 5. Além destes existem também os IFRIC que são interpretações mais recentes.
Os benefícios de toda essa normatização das normas brasileiras com as normas internacionais já são conhecidos por todos, a Lei 11.638/07, ao possibilitar essa convergência internacional, irá permitir, no futuro, o custo reduzido e uma taxa de riscos menores para o acesso das empresas brasileiras a capitais externos. Neste contexto, inserem-se as melhores práticas de governança corporativa, contribuindo para uma maior transparência, aumentando sua exposição ao mercado de um modo gera.
De acordo com Silva (2006) os benefícios da Governança Corporativa vão muito além da prestação de informações que facilitam o acompanhamento e a fiscalização dos atos da administração, pois mostram aos acionistas, sejam eles controladores ou investidores, que fornecem informações de qualidade, o que diminui a incerteza do processo de avaliação de risco.
A própria Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), em 2000 criou os Níveis Diferenciados e o Novo Mercado de governança corporativa, relembra Silva (2006), onde o objetivo é fornecer um ambiente que venha a promover o interesse dos investidores e a valorização das companhias.
Todas essas mudanças,