contabilidade rudimentar
Os primeiros registros patrimoniais foram efetuados predominantemente em tábuas de argila e barro, encontrados na Mesopotâmia entre os rios Tigres e Eufrates, onde atualmente situa-se o Iraque.
Um papiro colhido nas margens de um grande rio do Egito, registrava os movimentos feitos pelos escribas egípcios, onde deu-se a origem dos primeiros livros de contabilidade.
Navegando pelo mediterrâneo, os Fenícios foram os pioneiros a desenvolverem as trocas com base monetárias, simplificando os registros por símbolos.
Vindos da Península Itálica, os romanos expandiram-se por toda a Europa, Norte da África e Oriente Médio, cativando povos e nações, levando a paz e o que se pode chamar de sistema jurídico de contabilidade organizada.
Como tudo nasce, cresce e morre, Roma não foi diferente, com a invasão dos bárbaros na península, foi decretada a queda do império romano.
Foram trazidas pelos árabes obras manuscritas de contabilidade que muito influenciaram o comércio na grande Europa, com isso os comerciantes necessitavam de uma escritura capaz de se tornar refletiva aos interesses dos credores e investidores, assim a sistematização da contabilidade estava a caminho, onde o mundo deixava a idade das trevas para viver o renascimento e com ele surge Lucca Paccioli, um frade franciscano, autor de uma obra que expõe o método das partidas dobradas, que são princípios contábeis, segundo o qual todo lançamento a crédito em uma conta faz que surja uma outra conta, onde é registrada a mesma importância a débito, contribuindo assim para a contabilidade.
Os provedores da fazenda chegaram com o Descobrimento do Brasil no ano de 1500, intitulando-se o cargo de contadores.
Em Portugal em 1770, regulamentou-se o exercício da profissão contábil e a partir de 1810 com a chegada da família real ao Brasil, iniciou o ensino