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Risco de calote, Argentina reduz compras de Santa Catarina

A argentina é um dos principais destinos das exportações Catarinenses. E tudo mostra que ela dará um novo calote nos EUA. Com isso os Catarinenses perdem a confiança nos clientes Argentinos. A presidente da câmera do comercio exterior da federação das indústrias de Santa Catarina (FIESC), Maria Teresa Bustamante, explica que se a Argentina declarar Moratória precisara reservas para honrar seus compromissos.
A carne suína é o quinto produto Catarinense mais vendido para a Argentina. O executivo do sindicato da indústria de carnes e derivados, de Santa Catarina, Ricardo Gouvêa, afirma que os empresários ainda não temem exportar para a Argentina isso só acontecera se eles não quiserem mais os produtos. Mas caso a Argentina declare moratória a situação muda, os empresário vão passar a tratar o país vizinho com descrença. Nos últimos dois anos as vendas do estado para os Hermanos caíram 28,6%. Do terceiro destino das exportações Catarinenses em 2012 a Argentina passou à sexto em 2014.
Os Argentinos eram os primeiros da lista em comprar artigos têxteis de Santa Catarina, com o aumento dos preços passaram a ter preferencia por produtos Asiáticos. Hoje a argentina representa menos de um terço das exportações no setor têxtil, a sorte é que Santa Catarina esta focada no mercado interno.

O Brasil estaria imune a outros riscos

O Conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, Marcos de Azambuja avalia que não existe outro risco para o Brasil, como por exemplo, o mercado financeiro confundir a situação argentina com a brasileira, pois quem investe sabe onde estão as oportunidades e os riscos. Rodrigo Zeidan, professor de economia entende que o maior impacto do calote argentino não estaria na queda das exportações, mas na demora em retomar o nível de comércio com o Brasil.