Contabilidade internacional
Após a crise da Bolsa de Nova Yorque em 1929, membros do governo dos Estados Unidos, congressistas , dirigentes empresariais, auditores, analistas de crédito e do mercado de ações e pesquisadores acadêmicos se dedicaram à análise das razões para a crise e na concepção de mecanismos para superá-la. Foi então criado, no âmbito da entidade que congregava, e ainda congrega auditores nos EUA – o Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA – Institute of Certified Public Accountants), uma área voltada para o preparo de “normas contábeis” (o APB – Accounting Principles Board). Esse organismo, criado em meados dos anos 70 do século passado, e seus pronunciamentos constituíram a parte mais representativa dos chamados Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos (US GAAP – Generally Accepted Accountanting Principles). Por volta de 1973, esse organismo foi substituído por uma entidade independente, sem fins lucrativos, que assumiu desde então a tarefa de emitir normas – a Junta de Normas de Contabilidade Financeira (FASB – Financial Accountanting Standards Board).
No início de 1970, foi criado um organismo internacional com o propósito de produzir normas contábeis não sob a ótica de um país em particular, porém com a intenção de serem normas genuinamente internacionais (IASC – International Accountanting Standards Committee). Esse organismo gerou normas contábeis internacionais (IAS – International Accounting Standards) até 2001, algumas das quais ainda estão vigentes.
No Brasil, alteração radical no ordenamento contábil adveio da Lei 11.638/07 e do acatamento dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC pelas autoridades reguladoras governamentais, colocando-nos na especialíssima condição de um dos únicos, senão o único, países do mundo a implementar por força legal, as normas internacionais nos balanços INDIVIDUAIS das empresas ao invés de apenas nos