Contabilidade geencial
3.1 - INTRODUÇÃO
A contabilidade nasceu destinada a auxiliar o comerciante (o conceito antigo do atual empresário) a controlar seu patrimônio e seus negócios.
Dela extraímos informações como lucro e rentabilidade, capacidade de pagamento e recursos disponíveis, risco de terceiros e próprios, etc. Através da análise do conjunto das Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, etc.) e das informações derivadas do processo e conhecimento contábil, conseguimos identificar e prever com boa margem de acerto o futuro da entidade analisada, encontrando acertos e desacertos do negócio, enfim, participando de forma decisiva do processo de tomada de decisões.
Ao longo do tempo, o Estado, conhecedor da contabilidade como instrumento de medição da riqueza gerada e acumulada, passou a usá-la com o intuito de arrecadação, afinal, nela se concentram todas as informações financeiras, econômicas e patrimoniais da empresa, obtida e organizada através de um processo científico, uniforme e consistente ao longo do tempo, pois baseada em Princípios.
Ora, se o Estado, com seu poder coator, utiliza a contabilidade como fonte de decisão (tributária), por que o empresário não a aproveita da melhor forma ?
3.2 - UMA QUESTÃO CULTURAL
Alguns empresários acabam por se valer da sonegação como instrumento de crescimento e, certamente nestes casos, a informação contábil é prejudicada.
O processo de inflação que vivemos por quase três décadas (dos fins dos anos 60 a meados de 90), criava dificuldades na interpretação dos números contábeis.
Porém, com a estabilização econômica (Plano Real), os processos de inteligência fiscal eletrônica (SPED) e os novos princípios contábeis (antes internacionais - IFRS, agora nacionais - Lei 11.638/07), vem alterando esta realidade da cultura brasileira e fazendo com que a informação contábil volte ao centro da tomada de decisão.
3.3 - OS PRINCÍPIOS BÁSICOS
Com base em princípios