Contabilidade avançada
A conceituação de valor justo é bem antiga, entretanto a cada dia tem se procurado através de estudos aprimorarem esta prática adaptando-se ao desenvolvimento do mercado atual.
De acordo com IUDÍCIBUS et al (2007) A procura por um modelo de avaliação de ativos e passivos tem sido, sempre, um dos assuntos mais candentes e polêmicos. Como a Contabilidade nasceu gerencial, a ênfase recaiu, inicialmente e por muito tempo, na mensuração de desempenho. Primariamente, no dimensionamento do quanto à receita superava a despesa. Essa era a medida principal de sucesso ou insucesso gerencial. A teoria do patrimônio líquido conhecida como Teoria do Proprietário, apropriou-se prontamente da premissa e, em última análise, o sucesso de uma entidade era medido e ainda o é hoje, em parte, nas entidades de menor dimensão, pelo que acresce ao bolso do proprietário, em dinheiro, após ter recebido as receitas e pago todas as despesas.
De acordo com IUDÍCIBUS et al (2007) Com a evolução das instituições econômicas e sociais e da complexidade e quantidade das operações efetuadas pelas entidades, a teoria do proprietário revelou-se insuficiente para abarcar todas as dimensões contábeis, tendo surgido várias teorias, como a da Entidade, a dos Fundos, a dos Interesses Residuais dos Acionistas Ordinários, a do Comando e outras, que completam e enriquecem o pano de fundo do entendimento da Contabilidade, sendo que todas têm facetas interessantes a oferecer; mas nenhuma delas abarca todas as peculiaridades contábeis, embora a Teoria da Entidade seja, até o momento, a mais completa. Esse progresso todo foi facilitado pelo método das partidas dobradas uma forma de poder acumular milhares de operações diárias ou mensais e dar-lhes um tratamento sistêmico muito superior à simples diferença entre patrimônios líquidos apurados em dois balanços sucessivos, que era a prática comum.
De acordo com IUDÍCIBUS et al (2007) Possivelmente, se não tivesse sido inventado o