contabilidade ambiental
Desenvolvimento histórico (recente) da contabilidade no Brasil
A história recente da contabilidade no Brasil teve início na década de 70, com o desenvolvimento ainda embrionário do mercado de capitais e com a reforma bancária. Os principais passos foram:
a) obrigatoriedade de as companhias abertas terem suas demonstrações contábeis auditadas por auditores independentes;
b) publicação da Circular n° 179/72 pelo Banco Central do Brasil, padronizando a estrutura e forma de apresentação das demonstrações contábeis das companhias abertas; e
c) influência da escola norte-americana de contabilidade com o início do estudo sobre princípios contábeis e a promulgação da Lei n° 6.404/76 sob esta influência. Até então, a contabilidade no Brasil foi marcada pela forte influência da legislação tributária, que determinava procedimentos contábeis para classificação de contas e apropriação de receitas e despesas, nem sempre adequados à luz da teoria contábil. Em 1976, foi criada a Comissão de Valores Mobiliários inspirada no modelo americano (SEC - Securities and Exchange Commission) para monitorar o mercado de capitais e, paralelamente, foi divulgada a Lei n° 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas), que trouxe inovações à época, principalmente na criação de registros auxiliares para atender a exigências fiscais e na necessidade de se observarem princípios contábeis geralmente aceitos para fins de escrituração mercantil. O desenvolvimento da contabilidade no Brasil, também, está fortemente atrelado ao desenvolvimento econômico do país. No período de 1970 a 1975, o Brasil experimentou taxas elevadas de crescimento econômico do Produto Interno Bruto, despertando o interesse de investidores e bancos estrangeiros, principalmente pela abundância de recursos disponíveis à época. Entretanto, a taxa de inflação no Brasil também passou a ter um crescimento bastante significativo, o