contabil
Adelegan (2001) apresenta a evolução da contabilidade gerencial e demonstra toda a dinâmica contábil ao longo dos tempos, comprovando a sua integração e resposta às necessidades do mercado, a quem, esta afeta: estágio 1 – anterior a 1950: sua atuação era restrita a determinação do custo e controle financeiro, por meio do orçamento e da contabilidade de custos. Era vista como uma atividade técnica necessária para o alcance dos objetivos organizacionais; estágio 2 - após 1965: a informação passou a ser utilizada para o controle e planejamento gerencial, com a utilização da contabilidade por responsabilidade. Era vista como atividade gerencial e de assessoria de gestão, para prover informações para fins de planejamento e controle; estágio 3 - depois de 1985: tem seu foco na redução dos desperdícios dos recursos no processo de negócios, com a utilização de análises de processos e gestão estratégica de custos; estágio 4 – posterior a 1995 - as atenções são voltadas para a mensuração da criação de valor na utilização dos recursos, por meio da implementação de um modelo de gestão econômico. Adelegan (2001) considera a contabilidade gerencial dos estágios 3 e 4 como uma parte integrante do processo de gestão e com a responsabilidade de gerar informações em tempo real para fundamentar as decisões, visando a criação de valor neste processo. 7 Ott (2004) destaca que a contabilidade gerencial representa uma evolução qualitativa e quantitativa da contabilidade de custos e tem seu foco na tomada de decisões táticas e operacionais dos gestores (usuários internos). Deriva de estudos realizados, especialmente, nos Estados Unidos nos anos 1980, devido às críticas e a necessidade de evolução dos sistemas de informação até então utilizados e que não atendiam a demanda das empresas para se manterem competitivas em um ambiente instável, incerto, com uma evolução tecnológica constante e com as