CONTABEIS
Para os economistas clássicos, o trabalho humano é gerador de riqueza
Por José Calixto de Souza Filho
Um produto manufaturado que poderá ser acumulado como riqueza material. Entretanto, os serviços não produzem bens tangíveis, capazes de serem acumulados e, apesar de serem considerados úteis, não geram riquezas material. Entre os economistas clássicos, a prestação de serviços sempre será considerada improdutiva, salvo aqueles que contribuem para a produção de bens materiais.
(MILL, Stuart – 1996) discorre sobre o assunto da seguinte forma:
“ Quando falar em riqueza, entenderei somente o que domina riqueza material, e por trabalho produtivo entenderei somente aqueles tipos de atividades que produzem utilidades incorporadas em objetos materiais. Não recusarei o qualificativo de produtivo ao trabalho que não proporciona nenhum produto material como seu resultado direto, contando que tenha como sua ultima conseqüência um aumento de produtos materiais”
Partindo dessa concepção a lista de trabalhos úteis, que são indiretamente produtivos inclui trabalhadores da Educação, médico, transportadores, comerciantes e negociantes. Em contrapartida, por trabalho improdutivo entender-se á o que não termina em riqueza material; um trabalho que, por maior que seja a intensidade e o êxito com que é praticado, não torna a comunidade e o mudo em geral mais rico em produtos materiais, e sim mais pobres, devido a tudo que o que é consumido pelos trabalhadores enquanto neles estejam engajados.
VISÃO MARXISTA
Outro economista importante do século 19, Karl Marx (1818-1883), considera produtivo todo trabalho que gera mais avalia o trabalho que se utiliza para fazer um produto, mais concretamente uma mercadoria, que poderá ser utilizada no processo de troca. Do ponto de vista do processo capitalista de produção, esse é o trabalho que valoriza diretamente o capital é o que produz a mais-valia, que se realiza quando o trabalhador não recebe pelo trabalho, mas