Contabeis
O amadurecimento da humanidade a partir do Século XVII com René Descartes, criador do método especial para o Pensamento Científico e o Positivismo no Século XIX de Auguste Comte, que se baseia na observação e teorização da realidade, fundamentou não somente a Contabilidade como também várias outras ciências, alicerçando o conhecimento específico, distinto do empírico.
Várias foram as escolas de pensamento contábil, porém nem todas trouxeram avanços na essência do estudo da Ciência Contábil, alterando, apenas, a forma de apresentação das correntes ora desenvolvidas. Tem-se neste trabalho o objetivo de descrever as escolas de pensamento contábil que surgiram na busca de uma visão científica (apesar de algumas não terem conseguido avançar mais do que a sua própria natureza empírica, contudo deram suporte para outras com aprimoramento cultural suficiente para o campo científico). Serão descritas as seguintes escolas: Pseudopersonalismo, Contismo, Materialismo Substancial, Personalismo, Controlismo, Aziendalismo, Reditualismo, Patrimonialismo, Universalismo e Neopatrimonialismo.
Os valores intelectuais da humanidade, sempre de forma evolutiva, ensejaram, no início do século XIX, o aparecimento da Contabilidade como ciência, culminando tal surgimento no reconhecimento de tal classificação pela Academia de Ciência da França.1 A França esteve presente no início do reconhecimento científico da Contabilidade. Em 1834, com J. P. Coffy, a posição da Contabilidade como ciência era enobrecida. Coffy enriquecera a teoria materialista, objetivando as relações do patrimônio e enfatizando o comportamento da riqueza e não o da posse. A consolidação científica se deu poucos anos depois, com Francesco Villa, a partir de 1840 no renascimento italiano, sendo Villa o responsável pelo grande progresso da Ciência