Consumo e Desperdício de Alimentos
• A população total do planeta consome 20% a mais em recursos naturais do que é suportável, ou seja, passível de reposição. Além disso, seriam necessários mais quatro planetas Terra para que toda a população mundial tivesse o mesmo padrão de consumo dos norte-americanos e europeus.
• Se uma família de cinco pessoas deixar de desperdiçar no preparo e consumo de alimentos - elaboração, restos no prato ou sobras da refeição - a décima parte do que consome ao longo do ano, economizará o suficiente para alimentar a família por pouco mais de um mês, ou 36 dias. Do ponto de vista do mercado, se uma comunidade deixar de desperdiçar cerca de 10% dos alimentos que consome, ocorrerá uma diminuição da demanda e, conseqüentemente, os preços sofrerão uma baixa para todos. Se o combate ao desperdício de alimentos se difundir por toda a população de um Estado ou país, a disponibilidade de alimentos para exportação aumentará, o que poderá trazer melhoria da qualidade de vida da população.
• Cada brasileiro gera em torno de um quilo de lixo por dia. Cerca de 65% desse total é representado por lixo orgânico, formado de restos de alimentos.
• No Brasil, 70 mil toneladas de alimentos vão para o lixo diariamente, e a cada cinco minutos, uma criança morre por problemas relativos à fome, totalizando 288 crianças por dia.
• Em nosso país, R$ 12 bilhões em alimentos são literalmente jogados no lixo por ano. Esse valor é suficiente para alimentar oito milhões de famílias, ou cerca de 30 milhões de pessoas carentes por ano, com cestas básicas de R$ 120,00.
• Perto de 44% do que é plantado se perde na produção, distribuição e comercialização: 20% na colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento e 1% no varejo. Com mais cerca de 20% de perdas no processamento culinário e nos hábitos alimentares, os desperdícios totalizam 64% em toda a cadeia.
• Segundo a ONU, o Brasil perde US$ 16 bilhões, ou cerca de 30%