consumo de oxigènio após exercício resistido
www.brjb.com.br
INVITED REVIEW (ARTIGO DE REVISÃO)
CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS
EXERCÍCIO RESISTIDO: UMA
ABORDAGEM CRÍTICA SOBRE OS
FATORES DETERMINANTES DE SUA
MAGNITUDE E DURAÇÃO
OXYGEN CONSUMPTION AFTER RESISTED EXERCISE: A CRITICAL APPROACH
ABOUT THE DETERMINANT FACTORS OF ITS MAGNITUDE AND DURATION
Antonio Gil Castinheiras Neto1 & Paulo de Tarso Veras Farinatti1,2
Corresponding author:
Antonio Gil Castinheiras Neto
Rua Evandro de Castro Lima, 114, apto. 108
Recreio dos Bandeirantes
Rio de Janeiro – RJ
CEP 22795-235.
E-mail: antoniogil.ef@gmail.com
RESUMO
CASTINHEIRAS NETO, A. G.; FARINATTI, P. T. V. Consumo de Oxigênio após Exercício Resistido: uma abordagem crítica sobre os fatores determinantes de sua magnitude e duração Brazilian Journal
Biomotricity, v. 3, n. 2, p. 96-110, 2009. O exercício contra-resistência (ECR) pode contribuir para o aumento da taxa metabólica de repouso (TMR). É consenso na literatura que o volume da sessão de ECR pode repercutir em maior gasto energético e que, após o exercício, o consumo de oxigênio em excesso (EPOC) pode variar de acordo com a característica do programa de exercício. Contudo, ainda não é possível definir qual ou quais variáveis de prescrição têm maior impacto sobre o EPOC em sessões de ECR. O objetivo do estudo foi efetuar uma revisão da literatura sobre os estudos que se propuseram a investigar as relações entre o EPOC e variáveis de treinamento em ECR. Foram incluídos 17 estudos que investigaram protocolos de ECR sobre a magnitude e/ou duração do EPOC. Deve ser realçada a idéia de que a duração e, conseqüentemente, a magnitude do EPOC, tenderam a ser fortemente influenciadas por fatores relacionados ao delineamento metodológico dos estudos (forma de medir a TMR e período de observação do EPOC). Assim, seria preciso definir critérios para subsidiar a padronização desses aspectos metodológicos, em nome de uma melhor comparabilidade entre