Consumo Colaborativo
Amanda Mariko Tosta
Já parou para pensar na quantidade de coisas inúteis que você tem na sua casa? Itens que facilmente abriria mão, que por conta de um impulso acabou comprando ou consumindo?
O consumo colaborativo se baseia em um sistema de troca, compartilhamento e doação que tem a ideia de que não é necessário possuir algo para consumir somente em um momento. É composto por um mercado mundial de trocas e aluguel de tudo que se possa imaginar: carros, quartos em casa. Promove-se um novo comportamento, um novo estilo de vida, capaz de suprir as necessidades de consumo, sem que haja o acúmulo, o desperdício. Historicamente, assistimos à construção de uma sociedade de consumo mantida pela aquisição, pelo acúmulo. Em outro momento fomos condicionados ao descarte, à pura e simples substituição. Agora, temos um novo caminho: tomamos uma nova ideia que permita a troca, a colaboração entre o consumo. A motivação das pessoas para participar de formas de consumo colaborativo podem ser diversas: economia de custos, obtenção de renda de objetos/espaço, socialização e consciência ambiental no desejo de cortar desperdícios. Mesmo a motivação não sendo estritamente ambientais, as formas de consumo colaborativo são consideradas mais sustentáveis, pois evitam o ciclo comprar, usar pouco, jogar fora, comprar mais. Aumentando a vida útil de produtos e/ou intensificando o uso de objetos pouco usados como carros, ferramentas, equipamentos e espaços reduzem-se a quantidade de resíduos que vão para os aterros e diminui-se a necessidade de extração de recursos naturais. Além de ser sustentável pode servir também como inspiração para modelos de negócios mais simples e acessíveis já que, o desenvolvimento tecnológico e das redes sociais levou empreendedores e cidadãos a descobrir os benefícios dessa proposta que convidam as pessoas a compartilhar ao invés de possuir.
O conceito nasceu nos Estados Unidos nos anos 2000 e ganhou