Consumidor infantil
No inicio, as possibilidades de consumo das crianças são bastante limitadas, devido a suas aptidões cognitivas restritas, mais à medida que elas vão crescendo, estes fatores vão se desenvolvendo e o consumo tende a crescer na mesma proporção.
Considerados consumidores precoces, as crianças representam um papel fundamental no processo decisório e influenciador no momento da compra. Mesmo que não vá ao supermercado, seus pais sempre levam para casa vários itens de compras encomendados ou destinados as crianças. O consumidor infantil na faixa dos 3 aos 10 anos já é considerado um grande comprador potencial, muitos já possui poder de decisão individual, e muitas vezes tem até seu orçamento financeiro para compra ou troca.
As organizações consideram o consumidor infantil como alvos fáceis para se despertar o desejo. Quando avistam um objeto que lhe desperta a curiosidade e se estiver ao seu alcance, não hesita em tocá-lo ou ir em direção a ele.
Em alguns estudos, percebeu-se que os pais evitam passar por alguns corredores nos supermercados que tenham algo que desperte o desejo da criança, a fim de evitar o desejo, ou a manifestação eufórica da criança.
O autor Karsaklian (2008, p. 241), descreve o processo de desenvolvimento do consumo na criança proposto por Le Bigot da seguinte maneira:
a. 0 a 6 anos: produtos que lhe dizem respeito diretamente (0 a 2 anos: mais rejeição do que solicitação sobre brinquedos e comida que lhe são mostrados; 2 a 4 anos: primeiras solicitações em relação a roupas, livros e discos; 4 a 6 anos: as preferências são mais acentuadas)
b. 7 a 11 anos: ampliação dos