Consultoria colaborativa
A inclusão é um processo gradual, que envolve transformações tanto no âmbito físico, com a preparação das escolas para receber todos os alunos, quanto no âmbito social e cultural, com mudanças na maneira de pensar e agir da sociedade. O primeiro passo já foi dado, com a criação de leis e a mobilização da comunidade escolar na busca de medidas eficazes que possibilitem a real inclusão, mas o processo ainda está muito longe do ideal, pois envolve, além de mudanças no modelo educacional vigente, transformações culturais, no íntimo de cada ser humano. O processo de inclusão escolar está, atualmente, em fase de tentativas e descobertas, em busca da redução da visão preconceituosa sobre as pessoas com deficiência, partindo do princípio de que cada ser humano tem particularidades que devem ser respeitadas e usadas como forma de crescimento para todos por meio da convivência com a diversidade. Muito ainda tem que ser discutido e planejado para que esta inclusão ocorra de fato. Diversas leis no país buscam regras para que seja efetiva, mas isto será possível somente com a mudança da visão da sociedade como um todo, quando o ser humano deixar de tratar o diferente com piedade ou repulsa e passar a respeitar as peculiaridades individuais. Sabe-se que a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), descreveu escola inclusiva como sendo aquela que “reconhece e satisfaz as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos...”. E já Polia (2008), relatou que “inclusão significa fazer acontecer o ato de incluir alguém”, em todos os aspectos da vida do indivíduo, seja pessoal, social, econômico, cultural, educacional e de trabalho, aceitando e entendendo suas diferenças. Sendo assim, a criança deve ter o apoio necessário e serviços suplementares de auxílio para que tenha garantidos os processos de