Consultora
As primeiras instituições voltadas para o atendimento de crianças no Brasil objetivavam cuidar dos filhos de mães das camadas sociais mais carentes e datam do século XIX.
Com o desenvolvimento da indústria, como conseqüência da pressão dos trabalhadores urbanos, surgiram as creches para atender às mães que trabalhavam na indústria. Gradativamente, as creches vêm se modificando no sentido de se transformarem em proposta de educação, nutrição e saúde.
Nas últimas décadas, é crescente o número de crianças que recebem diariamente cuidados fora do lar de forma coletiva, tendo como impactos à saúde a transmissão de doenças infecciosas. Mas, medidas de prevenção simples podem ser adotadas para diminuir a transmissão de doenças nesses ambientes.
Nas instituições de educação infantil, os cuidados prestados às crianças referem-se à higiene, à alimentação, ao desenvolvimento, às atividades lúdicas e à saúde, independentemente da qualidade do cuidado que ela possa receber em casa e das outras pessoas responsáveis por ela.
Com o objetivo de orientar os profissionais que cuidam de crianças e zelam pela limpeza nesta instituição foi elaborado um manual / memorial descritivo para implantação d o manual de boas práticas de higiene e de cuidados com a saúde, para prevenção de doenças, de forma a promover a melhoria contínua dos serviços prestados.
INTRODUÇÃO
As crianças cuidadas em Instituição infantil, mesmo que particular, têm risco aumentado de adquirir infecções. O risco está associado com as características ambientais e à maior suscetibilidade das crianças devido a hábitos que facilitam a disseminação de doenças como levar as mãos e objetos à boca, contato interpessoal muito próximo, uso de fraldas, imaturidade do sistema imunológico e vacinação incompleta. Entre as doenças mais comuns com risco aumentado de transmissão em Instituição infantil encontram-se: gripes, resfriados, pneumonias, infecções do ouvido, meningites, diarréia, hepatite viral