consultor interno
CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2006
Cód. 19 – Consultor Interno de Gestão
Área de Concentração: Financeira, Orçamentos, Custos e
Contabilidade
Manuais de redação empresariais
Antes exclusividade de profissionais do texto, como jornalistas e revisores, os manuais de redação viraram mania também nas grandes empresas.
Empreendimentos como a Companhia Vale do Rio Doce e o Banco do Brasil já adotam o recurso. Outras corporações, como a Petrobras, estudam a adoção de guias do gênero.
Nenhuma dessas empresas tem como atividade fim o trabalho comunicativo. Mas vêem nos manuais de redação uma forma de padronizar o uso da língua para promover maior interação entre os funcionários e evitar erros que comprometam sua imagem e identidade.
Aida Bárbara, gerente de comunicação da regional da Vale no Pará, lembra que um texto mal escrito ou confuso pode gerar desentendimentos e, por conseqüência, erros operacionais. A padronização, segundo ela, ajudou a tornar a comunicação mais clara, simples e acessível e conferiu à empresa maior agilidade e eficiência.
Resultado semelhante foi alcançado pelo BB. A assessoria do banco diz que o prontuário ajudou a sistematizar a comunicação interna.
Para o Banco do Brasil, a nomenclatura gramatical, o vocabulário e o formulário ortográfico auxiliam na construção do texto, mas os manuais fornecem o padrão, mantêm a unicidade da mensagem e a identidade visual da empresa.
Antes de 1996, os manuais do BB eram impressos e encaminhados para todas as dependências da instituição.
Depois, as instruções passaram a ser acessadas pela internet, reduzindo custos e economizando tempo.
A preferência empresarial por criar o próprio manual de redação é recente. Boa parte das organizações tende a adotar guias já existentes no mercado, usados pela imprensa. Eduardo Martins, autor do Manual de redação e estilo de O Estado de S. Paulo, um best seller no gênero, com 1 milhão de exemplares vendidos desde