construção naval
EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO NAVAL
FASE 1: CONSTRUÇÃO ORIENTADA POR SISTEMAS INDEPENDENTES
Corresponde à época da construção por rebites (anos 20/30). Esta fase, da construção tradicional, consistia basicamente em construir o navio "in situ", construindo-se cada sistema funcional (quilha, cavernamento, chapeamento externo, etc) de forma seqüencial. Primeiramente se colocava a quilha, depois se montavam as cavernas e assim, sucessivamente; quando o casco estava quase completo, começava a instalação do equipamento e este se planejava e realizava por sistemas, tais como ventilação, tubulação, equipamentos, maquinaria e instalação elétrica.
Esta organização tradicional dos trabalhos apresentava enormes obstáculos nos desejos de melhorar a segurança, a qualidade e a produtividade dos estaleiros; alem disso era muito difícil a gestão e o controle da construção de navios de certo porte, já que literalmente centos de pessoas trabalhavam ao mesmo tempo. Exceto no momento do lançamento, em que podia considerar-se que o casco estava quase completo, mas era difícil de definir pontos básicos para medir com certa precisão o avanço da obra.
Tendo em consideração que todo o processo de construção se efetuava na carreira, a utilização de equipamento e/ou ferramentas de produção fixas era difícil, utilizando somente equipamentos portáteis. A instalação do equipamento era difícil considerando o espaço apertado no interior do navio que limitava seriamente o numero de trabalhadores que podiam operar em determinada região de forma simultânea; o tamanho das aberturas disponíveis fazia difícil o movimento da maquinaria e equipamento a serem montados a bordo. A instalação de serviços provisórios (iluminação, ar refrigerado, ventilação, andaimes, etc) era cara e perigosa. Alem disso os trabalhadores eram freqüentemente obrigados a fazer trabalhos sobre cabeça e/ou com acesos difíceis o na intempérie.
FASE 2: CONSTRUÇÃO POR