Construção do saber social pelo homem do campo
O SABER SOCIAL GESTADO NA PRÁTICA PRODUTIVA E POLÍTICA DO CAMPESINATO
O SABER SOCIAL ENGENDRADO NA PRÁTICA PRODUTIVA DO CAMPESINATO Os camponeses visualizam o trabalho como um processo amplo que envolve várias etapas. A visão do trabalho para os camponeses quer dizer um conjunto de atividades que incluem desde o trabalho agrícola até o cuidado inerente à criação de animais, até lida doméstica. Dentro da instituição família a execução dessas tarefas há uma diferenciação por sexo e idade dos participantes. Há de se lembrar do importante papel exercido pela família na sua dupla função de unidade produtiva e instituição social. Na família cabe aos homens ensinar as tarefas agropecuárias aos meninos e às mulheres transmitir ensinamentos das lidas domésticas às meninas, enquanto ambos encarregam-se da prática dos valores, da ética do trabalho, das normas sociais, em que a obediência ocupa lugar de destaque. Além destas características não se pode esquecer da participação das crianças no sustento da família. Tendo em vista que a posição camponesa reside na força do trabalho familiar. Cabe salientar que, a atividade concretizada no processo de trabalho gera um saber prático. Esse saber prático vai gerando um saber social que possibilita ao camponês enfrentar as questões relacionadas ao trabalho e às relações sociais.
O SABER SOCIAL ELABORADO NA PRÁTICA POLÍTICA DO CAMPESINATO
Dentro do campesinato há um movimento social criando uma pedagogia, um saber fruto da prática política deste movimento – contribuindo para a educação do trabalhador. A prática política, dessa forma, se traduz em um saber social que nasce da luta, partindo do capitalismo que se expande. Essas lutas realizam-se contra a exploração do trabalho, contra a expropriação do produto do trabalho e contra a expropriação da terra.
A PRÁTICA POLÍTICA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE CLASSE
As lutas camponesas são muito