Construção do escravo
Fundamentada na desigualdade racial. Os colonizadores usaram desse conceito para legitimar a exploração dos povos negros e indígenas, alegando serem essas raças inferiores e, portanto merecedoras do jugo do branco superior.
Ideologia de inferiorização do negro. Como forma de subjugar o negro foi instaurada a pratica da inferiorização do negro como grupo e como individuo na tentativa de controlar e regular esse grupo inferiorizado.
Supressão da pluralidade étnica do povo africano. Os colonizadores ignoraram as diversas etnias presentes na formação do povo africano e miscigenou essas etnias na tentativa de enfraquecer a identidade dos negros, o que lhes tirava a identidade de grupo.
Generalização dos diversos povos. Os negros eram formados por diversos que diferiam entre si cultural e sociamente, o que facilitou o comercio de escravos já que os próprios negros forneciam escravos originários de tribos inimigas. Esses diversos povos foram tratados pelos colonizadores e ate mesmo pela historiografia como sendo um único povo.
Opressão cultural. Como parte do processo de descaracterização desses negros. Os colonizadores vão oprimir as manifestações culturais que eram, uma das formas de união do grupo de escravos e vão impor novas normas com visões totalmente etnocêntricas.
Criação de uma nova identidade. Devido as mudanças impostas as escravos esse grupo acaba por criar uma nova visão de identidade a fim de se adaptarem as mudanças impostas e ao mesmo tempo preservar a cultura do povo africano.
Conclusão
A riqueza do povo africano. É preciso ter em mente que o negro em nenhum momento foi ou é inferior ao branco, a idéia do povo africano como atrasado ou selvagem e totalmente preconceituosa, é inegável a contribuição desse grupo para a sociedade. Muitas das técnicas empregadas na mineração colonial foram trazidas pelos negros, muitos aspectos culturais de origem africana se perpetuaram em nossa cultural sendo o samba hoje o ritmo mais