Construção de Moradia Populares

Empreendimentos destinados à população de baixa renda são a nova tendência do mercado. A grande maioria das incorporadoras vem apostando nesse nicho, deixando de ter como principal interesse imóveis de alto padrão, passando a investir em empreendimentos com valores de até R$ 120 mil.

Dentre os motivos para o aumento de interesse, estão os juros que caíram, o aumento nos prazos de pagamento e segurança jurídica. No entanto esse segmento exige muita precisão das construtoras no planejamento, já que as margens de lucro são menores. Por esse motivo os empreendimentos costumam ser de grandes dimensões.

Para a viabilização desses empreendimentos é necessário ter o mínimo de perdas e alta produtividade, isso poder ser obtido com a industrialização do canteiro de obras. E para uma redução ainda maior dos custos, as empresas investem menos em marketing, de que nos empreendimentos de alto padrão, onde essas técnicas são primordiais.
A redução da mão de obra em sistemas construtivos racionalizados não vai afetar o número de vagas de trabalho no setor, dizem os especialistas. O engenheiro Ivanor Santin, consultor do Sinduscon-PR, lembra que a escassez de trabalhadores foi um dos fatores responsáveis pelo avanço da tecnologia na construção. “Quando a industrialização chegar a todo tipo de obra, não haverá redução de vagas e sim, especialização em cada método construtivo”, defende o engenheiro.

Embora mais adequados às habitações populares, os sistemas industrializados vão chegar aos canteiros de obras das edificações convencionais. “A tecnologia estará cada vez mais presente nos projetos com maior nível de personalização e na construção em escalas menores.
• Parede de concreto: a estrutura e a vedação são formadas por um único elemento, a parede de concreto moldada in loco. A parede é cimentada na própria obra, escorada por placas de aço. Nela podem também ser incorporadas instalações e esquadrias. Permite planejamento completo e detalhado da obra, inclusive