Construção das Políticas Sociais no Brasil

CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL

INTRODUÇÃO

É imprescindível afirmar, que o sistema capitalista é desigual em sua estrutura e consequentemente não permitiu a divisão de riquezas e igualdade de oportunidades de maneira igualitária. Por esse motivo, o estado implantou as políticas sociais visando o atendimento as necessidades básicas de vida e trabalho de indivíduos e grupos sociais que não tem condições de prover sua própria sobrevivência, buscando estabelecer mecanismos de proteção social e diminuir as disparidades sociais. Mas, desde suas origens, o que se percebe claramente é que as ações do órgão público são direcionadas para atender principalmente aos interesses do capital, em outras palavras, as políticas sociais, em sua grande maioria, também beneficiava a classe média e burguesa, dando condição para o aumento da produção, gerando com isso uma expansão ainda maior do capitalismo no Brasil. Entendo ser de extrema importância neste sentido fazer uma reflexão histórica sobre os aspectos que abordam as políticas sociais implantadas desde a década de 30, pois é neste período que o Serviço Social surgiu como profissão no Brasil.
As políticas sociais estão presentes em nosso cotidiano através do CRAS, benefícios, posto de saúde, hospitais (cartão do SUS) escola, assistência, lazer, segurança pública e etc. Mas para que a sociedade, os trabalhadores, a classe do proletariado em geral, pudesse adquiri-los e ter acesso a todos esses benefícios, temos uma história de muito sofrimento para a conquista de leis que garantissem os direitos sociais, trabalhistas e as políticas sociais. Enfim, em nenhum momento de nossa história, qualquer benfeitoria, ou qualquer serviço, não foi dado pelo Estado, ou pelos industriais de forma gratuita, sempre existiu uma luta de classe e uma forte resistência da classe trabalhadora.
O presente trabalho tem por objetivo retomar os aspectos históricos apontando como ocorreu o processo de construção das políticas sociais no