Construção das identidades sociais
Partindo do principio de diferentes estereótipos, vemos implícitas evidências do etnocentrismo por parte da cultura branca, onde se criou padrões culturais que superestimam a etnia branca em detrimento da negra.
Ao consideramos o contexto histórico do Brasil, ressaltamos a escravidão dos negros diante da supremacia branca europeia, um indício de que desde a colonização, o negro já era visto como um ser inferior e incapaz de ocupar o mesmo lugar de um branco na sociedade, visto que era mantido para servir a classe dominante.
A partir do fim da escravidão, surge a esperança de que o negro logo teria a chance de ascender socialmente. Fato este que foi inibido por suas limitações, já que não possuíam conhecimento, emprego e experiências exigidas naquele contexto que acabaram inseridos. Estes fatores afirmam a dificuldade do homem negro em se destacar na sociedade, reforçando a ideia de que o negro não poderia galgar posições mais elevadas, na condição de homem livre.
Por conta das dificuldades relatadas acima, é compreensível o fato de termos casos de negação da identidade negra pelos mesmos, com o objetivo de estarem inseridos em um núcleo social que supervaloriza os valores herdados da cultura europeia.
O negro tem de romper com a história de negação da sua identidade, que desde sempre foi inferiorizada e passar a afirmar a mesma. O preconceito tem de morrer não só no homem branco, mas nos próprios