Construção Civil
Recém-serrada, uma prancha de madeira estará saturada de diferentes tipos de seiva. A água estará presente em grandes proporções, podendo ser:
• Água livre: de embebimento ou de capilaridade, contida nas cavidades dos vasos/poros e demais cavidades celulares e intracelulares. A perda dessa água já ocorre com o contato com o ar, quando a madeira começa a “murchar”.
• Água presa: ou higroscópica, retida pelas “pontes de hidrogênio”. A saturação máxima é da ordem de 30%, o ponto de saturação das fibras (PSF). Perdendo a água presa, a madeira começa a sofrer alterações em suas propriedades físicas e mecânicas. Sofre ainda as grandes contrações em volume, radial e tangencial.
Inúmeras razões impõem a secagem da madeira. Dentre elas destacamos:
•Menor peso: facilita o transporte e o manuseio.
•Maior resistência: A quase todos os esforços a que será submetida.
•Maior estabilidade: a madeira seca “trabalha” menos, muito menos.
•Maior durabilidade: pois a umidade é fator de desenvolvimento dos fungos apodrecedores.
Todavia não devemos esquecer algumas, digamos assim, “desvantagens”:
•Mais dura: A madeira seca às vezes dificulta a trabalhabilidade.
•Totalmente seca: após alguns anos, perde seus extratos protetores e passa a ser vulnerável aos cupins da madeira seca.
O que não invalida a importância da secagem, principalmente porque, embora continue reagindo à umidade relativa do ar, a madeira seca permanecerá praticamente estável no padrão para o qual foi dimensionada, desde que mantida no mesmo ambiente.
Há duas formas de produzir madeira seca:
• Secagem natural
• Secagem artificial Secadores Estufas SECAGEM NATURAL
Depois de serrada, a madeira é “gradeada”, isto é, empilhada com sarrafos que mantêm uma distância padronizada entre cada peça. Recomenda-se, quanto a esse tipo de secagem:
• Manter bom