Construtivismo na Educação Em suma, construtivismo abrange a idéia do “em processo”, ou seja, do estar se construindo, no campo educacional, é a idéia do conhecimento como algo não finito. O meio físico e social é uma questão que tem de ser levada em consideração. A interação do indivíduo com esse meio e suas ações vão contribuir para esse processo de conhecimento. Há uma crítica e um questionamento ao sistema educacional que insiste em transmitir conhecimento pronto (acervo cultural), o construtivismo acredita que o conhecimento e todo o processo educacional é construído a partir de realidades sociais tanto do aluno quanto do professor, onde se estabelece uma relação de complementariedade juntamente com a bagagem cultural. Uma visão não construtivista valoriza a transmissão, tendo a linguagem como seu maior elemento, na construtivista a ênfase se dá na tematização, o conhecimento só pode ser visto como um "tornar-se" e não como um "ser", tem-se a idéia de que a criança já sabe escrever desde o primeiro dia de aula, ainda que este seu saber conhecerá muitos aperfeiçoamentos tal que se torne mais legível e publicável para seu autor ou para um outro. Saber ouvir ou desencadear na criança só aquilo que ela possui como patrimônio de sua conduta, como teoria de sua ação, como esquema assimilativo. Assim acreditava Piaget. Na perspectiva dessa tendência um conhecimento sobre algo, seja num plano individual, ou coletivo, só é possível enquanto uma ação, ação que produz este conhecimento E nesta teoria interessam, sobretudo, os aspectos lógicos e matemáticos da ação. Lógicos porque se trata de um sujeito ou uma sociedade construírem ou reconstruírem os procedimentos necessários àquela produção. Sabemos que tanto em termos físicos quanto simbólicos algo só acontece se certos instrumentos ou meios forem coordenados no espaço e no tempo, tal que as relações entre seus elementos produzam resultado consistente com um objetivo. A lógica expressa este "fazer bem" da ação, isto