Construtivismo russo
O Construtivismo Russo teve sua origem na Rússia no ano de 1919 difundida da revolução vermelha decorrida em 1918, foi uma vanguarda estética-politica, que misturava o idealismo socialista à pintura e a arquitetura traduzindo a aclamação pelo novo governo em quadros e nas edificações estatais.
O construtivismo nega uma arte pura, e tenta negar que ela é uma criação humana, a nova arte devia ser inspirada nas conquistas do povo operário abrangendo as novidades que as maquinas e a industrialização traziam. Na arquitetura procurava usar formas geométricas puras e cores primárias.
No ano de 1920, considerado um dos mais significativo para o movimento, foi formado o primeiro grupo construtivista, que põe a prova toda forma de arte que não seja útil para o movimento e surge o Instituto de Cultura Artística (Inkhuk) e os Ateliês Técnicoartísticos Superiores (Vkutemas), dando o ponta-pé inicial para que o movimento saísse do papel. A principal influencia do movimento foi o futurismo italiano.
Os arquitetos construtivistas se valiam da idéia de um novo mundo para projetar e refletir no seu projeto os ideais desse mundo novo, sempre servindo ao povo e ao estado. Procuravam projetar coisas úteis, o seu ideal era que a arte e a arquitetura fossem unificadas com a sociedade criando uma nova arquitetura chamada de
“arquitetura prática”, que não seria nem superior nem inferiores as outras, mas que todas teriam a mesma validade, outra característica adotada do socialismo, a igualdade entre as coisas e o seres. A arquitetura devia servir a massa e ao estado enquanto cumpre seu papel, devia ser um modelo social.
Os projetos assumiam a idéia da nova sociedade socialista, enfatizada no fervor revolucionário das massas operarias. A idéia de coletivização predominava, a urgência de adaptação das cidades à nova ordem política dava aos arquitetos uma frente maior e mais espaço para desenvolver a