construindo uma nação
Diante desta situação o Estado começa a ser forjado. Tínhamos pessoas que aqui moravam, leis e moedas comuns, um território, mas ainda não existia uma identidade que os unificasse. Desta forma seria possível afirmar que existia o país Brasil, mas não o Estado Brasil.
As diversas identidades regionais poderiam representar a fragmentação do possível Estado Brasileiro. Diante deste desafio a construção do federalismo e o estabelecimento mínimo de elementos comuns foi o caminho para a manutenção da unidade territorial. A possibilidade da “desordem social” semelhante ao Haiti assustava a elite. Lutar pela independência regional armando negros e índios poderia significar um tiro no próprio pé como o acontecido em Belém em 1835 (Cabanagem).
A monarquia representava a salvação nacional. O poder representaria para estes chefes locais que se articulavam através da força e do poder econômico uma forma de legitimação maior, desta forma o Estado instrumentalizaria estas representações. Para legitimar este estado inicia-se a busca por representações que pudessem estabelecer algum grau de unicidade que fosse simbólico.
O dia do Fico, a abdicação são fatos importantes nesta construção e passam a representar o início da identidade nacional. Desta forma cabe ao segundo reinado a tarefa de construir um Estado Brasileiro que através das artes, da literatura e da construção de heróis que começam a ser formatados por uma nobreza nacional que era estabelecida por relevantes serviços prestados ao Estado.
Outro momento histórico nesta construção foi estabelecido